Considerando que o prédio sito no número 25 da Avenida da República em Lisboa, imóvel classificado, foi alvo de um projecto de requalificação que aumentou lateralmente e em altura a estrutura do edifício.
A licença de construção para as obras foi aprovada em 2008 pela CML onde era dito explicitamente que os materiais a utilizar seriam o tijolo e a cantaria de forma a manter a traça e estética original do edifício. O IGESPAR foi consultado e aprovou o plano de intervenção uma vez que se previa a manutenção das fachadas.
No entanto, e indo contra o que tinha sido aprovado em reunião de câmara e contrariando as apreciações do IGESPAR, do Núcleo Residente da Estrutura Consultiva do PDM e o próprio projecto original de 2005, o vereador Manuel Salgado aprovou directamente uma alteração ao projecto inicial e as ampliações foram feitas em vidro, desvirtuando assim completamente a estética original do edifício.
O Grupo Municipal do Partido Popular Monárquico, propõe que a Assembleia Municipal, reunida em Sessão Ordinária, no dia 21 de Junho de 2011, mostre o seu desagrado pelas obras de requalificação deste edifício e que mais uma vez a Câmara Municipal de Lisboa contribui para destruição da memória histórica-urbanistica da cidade.
Grupo Municipal PPM
Lisboa, 21 de Junho de 2011
Gonçalo da Camara Pereira
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terça-feira, 21 de junho de 2011
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
DEBATE DO ESTADO DA CIDADE
DISCURSO DA DEPUTADA ALINE GALLASCH-HALL, SOBRE O ESTADO DA CIDADE:
Gostaria de começar por deixar uma palavra de apoio ao Sr Vereador Sá Fernandes.
Pessoalmente, não acredito ser possível haver alguém tão incompetente como aqui se tem demonstrado ao longo deste ano.
Acho que é, no fundo, uma injustiça contra ele. Tenho a esperança profunda que seja, apenas, um génio incompreendido.
Quanto ao estado da cidade:
Sr. Primeiro Mini..., desculpe, Sr Presidente da Câmara.
Para um homem que é quase o Super-Homem, a sua cidade resume-se a uma expressão: estado de lamentável vergonha.
Lixo, imundície, vagabundagem, degradação, prédios a ruir, falta de transparência (ao contrário do que fala), apenas preocupação com festas e celebrações, não cumprimento de muitas das promessas eleitorais – como o caso do Corredor da Morte na zona J ou a falta de mobilidade na Av. Duque de Ávila, só para citar dois exemplos.
Em relação à reforma administrativa, é apenas uma forma de dividir a cidade, segundo um critério não muito claro, que mais parece uma divisão de eleitores para garantir que o PS ganhe eleições.
Aumenta-se o número de taxas, quando os lisboetas já sofreram aumentos suficientes;
O Sr Deputado Miguel Coelho falou aqui de Lisboa ser o destino principal de turismo. A ser verdade, isso vai acabar rapidamente com a nova taxa sobre o turismo: esta diminuirá a competetividade das indústrias hoteleiras.
Ora, tanta taxa e tantos impostos fazem lembrar-me um filme...
E a Cultura? Existe aposta na cultura, para além da República?
Veja o exemplo de Londres que, a cada libra investida, recebe em receita o dobro!
Já se falou aqui na alienação ao desbarato do património.
É assim que vai conseguir a sustentabilidade financeira da CML?
Só me resta perguntar-lhe:
Chegou a viajar de balãozinho nas Comemorações da República? Porque, realmente, só de longe é que a cidade é a maravilha que tenta apresentar. Um dia, quando vier cá abaixo – à realidade, à terra – e vir o estado caótico em que se encontra, pode ser tarde demais.
Lisboa 12 de Outubro de 2010
Gostaria de começar por deixar uma palavra de apoio ao Sr Vereador Sá Fernandes.
Pessoalmente, não acredito ser possível haver alguém tão incompetente como aqui se tem demonstrado ao longo deste ano.
Acho que é, no fundo, uma injustiça contra ele. Tenho a esperança profunda que seja, apenas, um génio incompreendido.
Quanto ao estado da cidade:
Sr. Primeiro Mini..., desculpe, Sr Presidente da Câmara.
Para um homem que é quase o Super-Homem, a sua cidade resume-se a uma expressão: estado de lamentável vergonha.
Lixo, imundície, vagabundagem, degradação, prédios a ruir, falta de transparência (ao contrário do que fala), apenas preocupação com festas e celebrações, não cumprimento de muitas das promessas eleitorais – como o caso do Corredor da Morte na zona J ou a falta de mobilidade na Av. Duque de Ávila, só para citar dois exemplos.
Em relação à reforma administrativa, é apenas uma forma de dividir a cidade, segundo um critério não muito claro, que mais parece uma divisão de eleitores para garantir que o PS ganhe eleições.
Aumenta-se o número de taxas, quando os lisboetas já sofreram aumentos suficientes;
O Sr Deputado Miguel Coelho falou aqui de Lisboa ser o destino principal de turismo. A ser verdade, isso vai acabar rapidamente com a nova taxa sobre o turismo: esta diminuirá a competetividade das indústrias hoteleiras.
Ora, tanta taxa e tantos impostos fazem lembrar-me um filme...
E a Cultura? Existe aposta na cultura, para além da República?
Veja o exemplo de Londres que, a cada libra investida, recebe em receita o dobro!
Já se falou aqui na alienação ao desbarato do património.
É assim que vai conseguir a sustentabilidade financeira da CML?
Só me resta perguntar-lhe:
Chegou a viajar de balãozinho nas Comemorações da República? Porque, realmente, só de longe é que a cidade é a maravilha que tenta apresentar. Um dia, quando vier cá abaixo – à realidade, à terra – e vir o estado caótico em que se encontra, pode ser tarde demais.
Lisboa 12 de Outubro de 2010
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